Covid-19 já tem vacina! Rússia aprova primeira vacina mundial
Hoje(11), a Rússia anunciou ao mundo a primeira vacina mundial contra o novo coronavírus. A vacina russa chama-se “Sputnik V”, foi pedida por cerca de 20 países e segundo o Executivo a filha do presidente Vladimir Putin já a tomou.
O ministério da saúde russo aprovou a vacina desenvolvida pelo instituto Gamaleya, em Moscovo.
Local onde já havia sido testada em humanos por dois meses.
Todavia, Vladimir Putin relatou que uma das suas filhas já tomou a vacina.
Uma das minhas filhas tomou a vacina. Neste sentido, fez parte da experiência. Depois da primeira dose tinha uma temperatura de 38 graus. No dia seguinte teve 37 graus”, disse Putin.
O presidente russo espera que a produção massiva da vacina seja realizada o mais cedo possível.
A vacina será ministrada a trabalhadores da saúde no princípio do próximo mês.
Conforme adiantou a vice primeira-ministra russaTatyana Golikova à imprensa.
No entanto, há previsões que até o início de janeiro de 2021 a vacina esteja disponível ao público, em regime de voluntariado.
A vacina contra o SARS CoV-2 desenvolvida pelos cientistas russos chama-se “Sputnik V” (o “V” significa “vacina”) em referência ao satélite soviético, o primeiro aparelho espacial a ser lançado para a órbita do planeta Terra, disse hoje Vladimir Putin.
Entretanto, já foi encomendada por vários países.
De acordo com fontes oficiais russas, “20 países já pré-encomendaram um milhão de doses da vacina russa”.
Embora Vladimir Putin garanta que a vacina é eficaz, a comunidade científica já revelou estar preocupada com uma possível fuga a todas as fases da testagem.
Vários cientistas pronunciaram-se sobre a possibilidade de a Rússia estar possivelmente a cometer um erro.
Tanto que a directora executiva da Associação de Ensaios Clínicos da Rússia, Svetlana Zavidova, disse o seguinte:
“São necessários vários anos para desenvolver qualquer medicamento. Vender algo que o [instituto] Gamaleya testou em 76 voluntários durante os ensaios da Fase 1 e Fase 2 como um produto acabado não é sério”.
A pandemia iniciada em dezembro de 2019 em Whuan na China já provocou mais de 733 mil mortos e infectou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.